Category Archives: politiquices

Política à portuguesa

As fases do processo

  • Identifica-se um “problema”, normalmente relacionado com a produtividade do coiso.
  • Cria-se um grupo de trabalho, mais ou menos mirim, com gente da confiança do ministro Relvas ou de outro qualquer.
  • Surgem umas ideias  ou de bué giras, típicas de tertúlia insurgente, de alguns 31′s ou de transviados da blogosfera independente de centro.
  • Apresenta-se a coisa para a imprensa, assim em forma de o governo está a pensar acabar com as papas de aveia ao pequeno-almoço e com as bicas fora das refeições para aumentar a produtividade do coiso.
  • Se a coisa colhe bem, diz-se que a troika aprovou, a Europa aplaudiu e está feito.
  • Se a coisa colhe mal, diz-se que era uma proposta, reinicia-se o processo e propõe-se acabar com a bica ao pequeno almoço e as papas de aveia fora das refeições.
  • Se a coisa colhe muito mal, recua-se, dizendo que não se recuou, na esteira da praxis vital-lacaniana, com pinceladas do pspereira (não confundir com o jppereira, que sabe mais da coisa que eles todos juntos, mas não gosta de se misturar com miudage)

Fonte: http://educar.wordpress.com/

Jovens insatisfeitos? Disparates …

Tony Blair lançou um duro ataque a David Cameron, seu sucessor em
Downing Street, que atribuiu os motins do início deste mês “ao declínio
moral” da sociedade britânica. Para o ex-primeiro-ministro, este
diagnóstico põe em causa a reputação do Reino Unido e impede um
diagnóstico adequado às causas dos distúrbios.

“Transformar isto num lamento pomposo de que o Reino Unido perdeu a sua moral, vai deprimir-nos desnecessariamente, destruir a nossa reputação no estrangeiro e, pior do que tudo, perderemos a oportunidade de lidar com o problema da única maneira que terá resultados”, escreveu o antigo primeiro-ministro trabalhista, num artigo publicado hoje no jornal “Observer”.

Num discurso no início da semana passada, Cameron prometeu combater o “lento declínio moral” que, segundo ele, esteve na origem da violência que começou no bairro londrino de Tottenham – após os protestos contra a morte de um habitante numa operação policial – e que, nas duas noites seguintes, se espalhou a outras partes da capital e, depois, a outras cidades britânicas. Retomando o velho lema da “Broken society”, o líder conservador culpou os últimos governos por terem “tolerado, aceitado, e por vezes até incentivado” os piores aspectos da natureza humana.

Nada mais errado, segundo Blair. O ex-primeiro-ministro sai em defesa dos 13 anos de poder trabalhista e de uma geração que, argumenta, “é mais respeitável, responsável e trabalhadora” do que a sua.

Na sua perspectiva, na origem dos distúrbios não está uma cultura de desresponsabilização (como alegam os conservadores), nem as privações sociais (como insiste a esquerda), mas “um grupo de jovens insatisfeitos
e desligados do resto da sociedade, que vivem uma cultura à revelia de todos os cânones de comportamento adequado”. A verdade, acrescenta, “é que muitas destas pessoas vêm de famílias profundamente disfuncionais e
que funcionam em termos completamente diferentes do resto da sociedade”, num fenómeno que é possível de encontrar “em virtualmente todas as nações do mundo desenvolvido”.

Blair, que chegou ao poder em 1997 com a promessa de “ser tão duro com o crime, como com as causas do crime”, diz agora que a solução passa por uma intervenção, família a família, associada ao combate ao crime organizado e a uma reforma do sistema judicial para combater os comportamentos anti-sociais. Uma agenda que, garante, deixou pronta quando em 2007 saiu do Governo, mas que nunca foi retomada.

Fonte:
http://www.publico.pt/

Tretas e mentiras – mais um vídeo

 

Neste filme há algumas pérolas de verdade ditas pelo Sr. Sócrates, como aquela no fim do filme:

“Como foi possível fazerem isto ao país?”

Parcerias do Público para o Privado

“Talvez tenha visto mal mas não me apercebi de que, como vem sendo feito na Net, algum jornal se tenha ainda interrogado sobre a sucessão de três notícias em pouco mais de dois meses que, isoladas, talvez só tivessem lugar nas páginas de Economia mas que, juntas, e com um director ou um chefe de redacção curiosos de acasos, até poderiam ter sido manchete.

A primeira, de 16 de Março, a da renúncia – dois anos antes do termo do seu mandato – de Almerindo Marques à presidência da Estradas de Portugal (para que fora nomeado em 2007 pelo então ministro Mário Lino), declarando ao DE que “no essencial, est[ava] feito o [s]eu trabalho de gestão”.

A segunda, de 11 de Maio, a de uma auditoria do Tribunal de Contas à Estradas de Portugal, revelando que, com a renegociação de contratos, a dívida do Estado às concessionárias das SCUT passara de 178 milhões para 10 mil milhões de euros em rendas fixas, dos quais mais de metade (5 400 milhões) coubera ao consórcio Ascendi, liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo. Mais: que dessa renegociação resultara que o Estado receberá, este ano, 250 milhões de portagens das SCUT e pagará… 650 milhões em rendas.

E a terceira, de há poucos dias, a de que Almerindo Marques irá liderar a “Opway”, construtora do Grupo Espírito Santo.

O mais certo, porém, é que tais notícias não tenham nada a ver umas com as outras, que a sua sucessão seja casual e não causal.”

Fonte:
http://correntes.blogs.sapo.pt/1087093.html

 

A crise é só aqui?

Afinal a tal crise internacional de que o Sr. PM tanto fala afinal parece que só vai atacar Portugal.

Portugal será o único país da OCDE em recessão em 2012

Nem mesmo a Grécia vai estar em recessão. Porque será?

É este o estado social?

É este o estado social que José Sócrates tanto gosta de anunciar?

Desemprego salta para novo máximo de 12,4 por cento

Aumentam os pedidos de ajuda para perturbações emocionais das crianças

Portugal é o país da OCDE que menos gasta em cuidados com a população idosa